A verdade é que a nem sempre conseguimos nos relacionar com pessoas que creem nas mesmas coisas que a gente ou que vão à mesma igreja porque nós temos uma vida diferente. Temos uma turma de amigos do trabalho, uma turma de amigos da faculdade, têm os amigos dos amigos ou aquelas pessoas que conhecemos aleatoriamente. E às vezes nos deparamos com situações em que são um pouco constrangedoras, por a pessoa não ser da mesma fé que a nossa.
Sabe, cada vez mais eu chego a conclusão que ninguém convence ninguém a nada (concordo), não adianta discutir ou brigar com uma pessoa pra ela acreditar no mesmo que você. Às vezes ela já tem uma opinião formada sobre o assunto e com nossas palavras podemos até ofender a pessoa.
Mas nós precisamos tomar muito cuidado porque as vezes querendo ser santos, as vezes querendo fazer a coisa certa, a gente ofende a pessoa e tiramos a chance dela conhecer o Jesus que nós conhecemos. Pois nós os representamos mal perante elas. Isso é muito serio. Às vezes você é tão chato, tão insuportável, que a pessoa olha pra você e fala, “O que? Ser de Jesus igual aquilo ali é! Tô fora hein...”. Parece brincadeira, mas isso é o que mais acontece hoje em dia.
Primeira coisa que devemos ter é paciência. Do mesmo jeito que você levou um tempo para construir sua identidade de fé que tem hoje, a pessoa não vai mudar a opinião dela só porque você quer, em uma horinha de discussão. E outra, você tem que viver o que prega, não adiantar querer fazer alguém ter a mesma fé que a sua se suas atitudes não condizem com o que você prega! Então você tem que viver o que prega porque muitos dos seus amigos não cristãos estão olhando pro seu comportamento na busca de entender o que é ser cristão.
Você não precisa abrir mão dos seus amigos não cristãos, mas você precisa definitivamente aceitar Cristo para mostrá-lo através dos seus atos.
Escrito por Flávia Fidélis ;; Edição Chrystian Rainier
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