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domingo, 7 de dezembro de 2014

“Como se fosse por mérito”


  Há um tempo eu ficava horas tentando entender como funcionava o sistema de raciocínio de algumas pessoas. O que mais me intrigava era a forma que elas viam as demais e demonstravam com atitudes e olhares. Como era notável o desprezo e o olhar de reprova das mesmas.
  Desejavam que tudo de ruim acontecesse, que nada desse certo, que a tal sofresse, que não sorrisse, que da boca dela não se ouvisse palavra alguma e, caso houvesse, que fosse da forma mais negativa e desprezível o possível. Como se a tal sentisse dor e a dor a transpassasse até agonizar. Como se a vida fosse uma maquina de sentimentos e sensações e a pessoa não retirasse o dedo do botão escrito: Sofrimento.
  Por mais que seja agressiva a maneira em que foi descrita no parágrafo acima, essa são atitudes e pensamentos de muitos, direta ou indiretamente, quando veem a “Tal” conquistando algo. Essas orgulhosas acham que a referida não merece aquilo, outra pessoa sim, mas ela, ela não. “Não pode ser, ela não merece isso, isso é muito para ela”.
  Nunca pense que você não merece tal coisa, nem se sinta menos por deboche de pessoas alheias. Existe um Deus que te enxerga e vê tudo que você faz e é. Se você conseguir não será por dó, mas porque pode conquistar seu lugar e ninguém pode tirar seu brilho. Pois é a única coisa que possui e é por isso que os outros se incomodam. Seja e se considere o “Tal”, e se supere.

Escrito por Fernanda Fidélis ;; Edição Chrystian Rainier 

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